Quaest: Quase Metade dos Deputados Federais Avaliam Governo Lula Negativamente
- avancaparaoficial
- 3 de jul.
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Atualizado: 3 de jul.

Brasília, 2 de julho de 2025 – Uma pesquisa recente divulgada pela Quaest revela um cenário desafiador para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional. O levantamento, que entrevistou deputados federais, aponta que 46% deles avaliam a gestão federal de forma negativa, enquanto apenas 27% a consideram positiva. Outros 27% dos parlamentares se mantiveram neutros em sua avaliação.
Os dados da Quaest fornecem um panorama crucial sobre a percepção do poder Executivo entre os legisladores. A desaprovação de quase metade dos deputados federais sinaliza potenciais dificuldades na articulação política e na aprovação de pautas de interesse do governo. A base aliada, embora existente, parece não ser tão consolidada quanto o Palácio do Planalto talvez deseje, ou as pautas governamentais estão encontrando forte resistência em setores estratégicos do Congresso.
Desafios e Implicações Políticas
O alto índice de avaliação negativa reflete a complexidade do ambiente político brasileiro, marcado por intensos debates ideológicos, diferentes visões sobre a economia e desafios na implementação de políticas públicas. Para o governo Lula, essa percepção negativa entre os deputados pode significar:
Dificuldade na aprovação de reformas e projetos de lei: Sem uma base de apoio mais robusta e engajada, o governo pode enfrentar obstáculos significativos para avançar com sua agenda legislativa.
Negociações mais árduas: A necessidade de intensificar as negociações e ceder em pontos-chave para obter apoio pode se tornar uma constante, gerando desgastes e atrasos.
Fortalecimento da oposição: A avaliação negativa pode encorajar a oposição a intensificar suas críticas e estratégias para barrar as propostas governamentais.
A Visão do Observatório Amazônida
Para o Observatório Amazônida, a relação entre o governo federal e o Congresso Nacional é de suma importância, especialmente no que tange às questões ambientais e ao futuro da Amazônia. Projetos e políticas voltadas para a proteção da floresta, o desenvolvimento sustentável e os direitos dos povos originários dependem diretamente de um ambiente político favorável à sua aprovação e implementação.
A polarização e a dificuldade de diálogo observadas na pesquisa da Quaest podem impactar diretamente a tramitação de iniciativas que visam frear o desmatamento, promover a bioeconomia e garantir a fiscalização na região amazônica. É fundamental que as pautas socioambientais não sejam reféns de embates políticos e que se construam pontes para o consenso em torno de temas tão cruciais para o país e o planeta.
O Observatório Amazônida continuará acompanhando de perto o desenrolar das relações entre os poderes, na expectativa de que a pauta ambiental ganhe o destaque e o apoio necessários para a construção de um futuro mais sustentável para a Amazônia e para o Brasil.
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