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Polêmica das Mascotes da COP30: Nikolas Ferreira Ironiza Curupira, Helder Barbalho Rebate

  • avancaparaoficial
  • 4 de jul.
  • 2 min de leitura

Belém, Pará – 4 de julho de 2025 – A escolha do Curupira como uma das mascotes da COP30, que será realizada em Belém no próximo ano, gerou um embate entre o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A decisão de incluir a figura folclórica amazônica ao lado da onça-pintada e do boto-cor-de-rosa, celebrada por muitos como uma valorização da cultura local, foi ironizada por Ferreira, gerando uma resposta contundente de Barbalho.


A polêmica acende um alerta sobre a constante batalha narrativa em torno da Amazônia, onde elementos culturais e ambientais podem ser alvo de desinformação e ataques com motivações políticas.


A Ironia de Nikolas e o Rebate de Barbalho


Nikolas Ferreira utilizou suas redes sociais para criticar a escolha do Curupira, postando comentários que muitos interpretaram como uma tentativa de ridicularizar a figura lendária da floresta.3 Suas publicações sugeriram que a seleção seria "inacreditável" ou "vergonhosa", insinuando uma desconexão com a seriedade de um evento climático global.


Em resposta, o governador Helder Barbalho não hesitou em defender a escolha. Em suas declarações, Barbalho enfatizou a importância cultural do Curupira para a Amazônia, ressaltando que a figura folclórica representa a proteção da floresta e dos animais, valores intrínsecos à COP30.4 O governador criticou a postura de Nikolas Ferreira, sugerindo que a ironia do deputado demonstra um desconhecimento ou desrespeito pela cultura e pelas tradições da região Norte do Brasil.



O Simbolismo do Curupira e a Relevância para a COP30


Para a cultura amazônica, o Curupira é um guardião da floresta, um ser mítico com pés virados para trás que confunde caçadores e desmatadores, protegendo a natureza.5 Sua inclusão como mascote da COP30 ao lado da onça-pintada e do boto-cor-de-rosa, celebrada por muitos, busca trazer uma dimensão cultural e popular ao evento.


A escolha dessas mascotes representa:

  • Valorização da Cultura Local: A COP30 em Belém é uma oportunidade única para o mundo conhecer a riqueza cultural e folclórica da Amazônia. O Curupira personifica a conexão ancestral entre os povos e a floresta.

  • Conscientização Ambiental: A lenda do Curupira ensina sobre a importância de proteger a natureza, um valor central da conferência climática.

  • Identidade Amazônica: As mascotes são um reflexo direto da biodiversidade e do imaginário popular da região, reforçando a identidade amazônica do evento.


O Observatório Amazônida e a Defesa da Cultura e do Meio Ambiente


O Observatório Amazônida vê essa polêmica como mais um episódio da crescente polarização em torno de temas que afetam a Amazônia. A tentativa de desqualificar um símbolo cultural tão relevante da região para fins políticos é preocupante.

Reafirmamos a importância de que a COP30 seja um espaço de construção, diálogo e valorização de todas as dimensões da Amazônia – ambiental, social, econômica e cultural. Ações que buscam minar a credibilidade de elementos culturais regionais ou disseminar desinformação só servem para dificultar o consenso necessário para a proteção da floresta e o bem-estar de seus povos.

É fundamental que, em meio a debates políticos, o foco permaneça na seriedade da crise climática e na necessidade urgente de soluções baseadas na ciência e no respeito às culturas locais. O Curupira, assim como a onça e o boto, representa a essência de uma Amazônia que precisa ser compreendida e protegida em sua totalidade.

 
 
 

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